Jeitinho Brasileiro [Analisando Letras]

| quarta-feira, 30 de abril de 2014
jeito brasileiro


Analisando alguns versos:

"Código binário te deixa sem escolha, né?
Já que malandro é malandro, mané é mané,
não querem ser mané, querem levar vantagem,
mais fácil virarem malandros do que o fim da malandragem,
o fim da malandragem, a malandragem não tem fim, mente ativa, (tem que ser ligeiro)
se todos forem malandros vão sacar da evasiva."

É um código binário, ou é um ou é zero. Ou você é malandro, ou é mané. Esperar que todos parem com suas malandragens é utopia, o certo é buscar desenvolver sua malandragem, mesmo não tendo intenção de usa-la. O objetivo é se defender ou contra-atacar.

"Reclama dos hospitais, atendimento nunca tem,
mas na hora de comer, não se alimenta bem."

Nem todos os casos são por culpa da alimentação e nem todos podem se alimentar bem, mas a critica não é para atingir esse público.

"Ôh brasileiro, que feio, que desgosto,
deposita dinheiro no banco, porque não consegue guardar no bolso."

A crítica não é para o banco, e sim, para pessoas que vêem o deposito como forma de se "livrar" do dinheiro para não gasta-lo comprando produtos desnecessários. O jeitinho brasileiro de economizar. É um método legal, mas não efetivo, pois sempre sobra uma grana no bolso e você vai gastar atoa, e esse pouco faz toda diferença. O correto é desenvolver seu autocontrole, não só será útil nessa questão, como em diversas áreas da vida.

"Jogam lixo na rua, absurdo, eu sei,
não tem como para-los, é preciso de lei."

Apesar de existir outras possíveis soluções, a de rápido resultado, é criar uma lei. Quem jogar lixo no chão, será multado. Mas não gastaria energia lutando por isso agora, está lá pro final da fila kk

"Te taxam de careta, ficam de piadinha,
se tu nega dirigir por causa de "uma cervejinha"."

Cada pessoa tem seu limite, uns bebem pouco e ficam bêbados, enquanto outros demoram mais. Independente disso, a lei é álcool ZERO. Respeite isso.
Uns ficam mais seguros quando não estão lúcidos, criando a ilusão do "eu dirijo melhor quando bebo".

"Obrigo pôr o cinto, sem polícia na avenida,
se preocupa com a multa, mas nunca com a própria vida."

Eu não entendo porque as pessoas se sentem desconfortáveis com o uso do cinto. Algo que deveria proporcionar mais conforto. E o pior, quando alguém usa, ainda rola umas críticas. Cadê a lógica?
Alguns não usam porque em raríssimos casos, o acidentado conseguiu sobreviver por não ter usado.

"Jeito ruim (insuportável), difícil de retirar,
é preciso de esforço para se auto-vigiar."

Nem todos sabem de forma consciente que cometem tais erros e é exatamente esse o público alvo! Pois esses eu tenho mais esperança que evoluam. Os que percebem o que fazem não vão mudar.
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