
É um livro pequeno e de leitura fácil. Sinceramente, é uma leitura interessante, mas li apenas por ser fã das suas composições (inclusive, a gnt ainda vai voltar a falar sobre elas), não se trata de uma leitura fenomenal.
Trechos:
"Escolhido é você, eu, é todo mundo que quer entender, que quer ficar bem consigo mesmo. Não tem mistério, não."
"Eu não acredito mais em nada, mas sei lá, acontecem umas coisas que não têm mesmo explicação. A gente não faz nada e as coisas vêm."
"Nunca li um romance. Só leio tratado, e ainda olho as notas de rodapé, para procurar o nome de outros livros sobre o mesmo assunto."
"Aos onze anos estava muito preocupado com filosofia sem o saber (isto é, eu não sabia que era filosofia aquilo em que eu pensava). Tinha mania de pensar que eu era maluco e ninguém queria me dizer. Gostava de ficar sozinho. Pensando. Horas e horas. Meu mundo interior é, e sempre foi, muito rico e intenso. Por isso o mundo exterior naquela época não me interessava muito. Eu criava o meu."
"Política?
Não acredito em verdades absolutas e isso implica a anulação da política."
"Que o mel é doce é coisa que me nego afirmar, mas que parece doce eu afirmo plenamente."
"Qual a solução que você propõe para os problemas da humanidade?
Não brinque assim, não. Vá. Faça outra pergunta com sentido."
"Quando se quer entrar num buraco de rato, de rato você tem que de transar."
"Essa história de música de protesto também já era. O que é que se tem pra protestar? Quem é forte é forte e dá porrada. Você vai se lamentar? Se você é mais fraco, dane-se! Isso pode parecer nazismo, mas se você é fraco e não quer levar porrada, fique forte e passe a dar."
"Você veio de onde? Da mulher não é? Ela joga você para fora, no papel de mãe, e recolhe você novamente, como sua esposa. É ela que faz tua vida. Ela é ao mesmo tempo uma só mulher e todas."
"Então queimei as pestanas e fiz vestibular para Direito, Filosofia e Psicologia. Passei em tudo, cheguei para o pai dela e disse: "Viu como é fácil ser burro?""
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